O mundo global tem uma grande distância entre a riqueza e a pobreza, mas convivem lado a lado, sendo na globalização a miséria algo natural.
O processo de crescimento é bastante intensificado com a implantação do sistema globalizado, pois a globalização é a interconexão, e dinâmica de territórios até mesmo distantes, através das tecnologias.
O processo de globalização está a serviço do sistema capitalista, e são fortes as forças para as privatizações, e o neoliberalismo econômico, a globalização entra sem pedir licença, não respeita as culturas e etnias dos povos.
As desigualdades se acentuam, crescem ainda mais, com a globalização imposta para servir à classe dominante e viver da classe dominada.
As grandes empresas usufruem bastante deste sistema capitalista, principalmente as transnacionais, onde, por alguns incentivos, se instalam em países, sobretudo do sul, e exploram a mão de obra barata, e as riquezas levam para suas centrais do norte.
Na globalização, o processo tecnológico foi difundido, a interconexão e a dinâmica econômica cresceram bastante, as relações comerciais entre os blocos econômicos se fizeram graças a este sistema globalizado, o processo de produção de riquezas acelerou a grande produção de alimento no mundo com o advento da revolução verde, mas tudo isso só fez aumentar ainda mais a diferença entre as classes dominantes e a classe dominada. Ficou claro que não é a escala de produção que poderia resolver o problema da pobreza, mas sim a distribuição dessas riquezas, que, de modo geral, se concentra nas mãos das aristocracias.
A globalização pode ocorrer de um modo global e também regional, irei mencionar o bairro centro da cidade de São Lourenço da Mata–PE, tendo como principal a Av. Dr. Francisco Correia, a dinâmica é bastante intensa, grandes empresas se instalaram nos últimos anos, atraídas pelos consumidores que antes teriam que se locomover para a capital do estado, para a Cidade de Recife. Essas empresas que agora estão instaladas no principal foco do comércio da cidade, de modo geral, não são daqui, são de outros estados, e seus lucros ou boa parte deles são direcionados aos seus escritórios centrais, que ficam em outros territórios. Daí esse processo globalizado não ajuda como poderia no crescimento local.
Como este bairro, sobretudo, é comercial, outro fator importante para as empresas que vendem seus produtos é a tecnologia da informática, onde mediante sistema informatizado obtém acesso aos dados dos clientes, e tendo assim informações sobre créditos e restrições.
A mobilidade dos transportes foi alterada devido ao grande aumento de fluxo de pessoas, daí um trânsito que não é dos melhores, e que precisa e muito ser melhorado.
Na feira deste bairro, quando finaliza, no final do dia, é bem comum ver o estrago de alimentos que não foram vendidos. Daí o processo vemos que não é a produção que está em falta, mas a sua distribuição, pois em pleno século XXI, na era da globalização, milhares de pessoas não têm o que comer. É também neste bairro que podemos ver em alguns momentos pessoas sem teto, sem moradia, dormindo na frente de supermercados e vivendo de migalhas.
Contudo, a globalização está a serviço das classes dominantes, sendo uma cicatriz para muitas pessoas que estão até hoje sendo massacradas por este sistema. As distâncias territoriais cada vez ficam menores, porém a distância entre os pobres e os ricos, cada vez ficam maiores.
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