USO DE AGROTÓXICO, FERTILIZANTES,
ALIMENTOS TRANSGÊNICOS, ETC.
Os efeitos dos agrotóxicos são bastante visíveis, é claro que este sistema não faz bem à sociedade, embora a grande produtividade, porém não se tem a qualidade, e com isso a saúde da população é afetada drasticamente.
Na década de 60, houve publicações informando que agrotóxico foi importante por salvar vidas, mas depois ficou evidente que isso seria falso, o excesso desse veneno só afetaria a saúde da população. A partir deste momento, passou-se a falar mais ainda nos riscos do aumento do câncer.
A introdução desse processo químico inicia-se principalmente na década de 60, e tem cada vez desvalorizado o trabalho do homem no campo, pois a produção em grande escala tem sobretudo ocorrido devido à mecanização e é devido ao pacote tecnológico, que são os transgênicos, fertilizantes, etc.
Esse processo tem colocado em risco a vida de todos, tanto o trabalhador rural, como também o consumidor. O sistema de monocultura implantado na década de 60 com a promessa de resolver o problema da fome tem mostrado que é falho, e que não é o ideal.
Mas a partir da década de 70 que a grande produção com utilização de agrotóxico tem aumentado, nas monoculturas de trigo, arroz e soja.
A soja Maradona foi introduzida no Brasil por volta da década de 90, como resposta para acelerar a produção. Já na década de 70, a agricultura de soja, milho, trigo e algodão foi mecanizada, e a industrialização e a urbanização foram os quais fixaram os processos da agricultura com grande auxílio da tecnologia. Alguns métodos foram incorporados para que isso de fato ocorresse, mecanização, uso de agroquímicos, e extensões de terras.
No período 1947–2002, o PIB agrícola teve um crescimento a uma taxa de 3,6%, enquanto o crescimento da população brasileira foi de 2,4%. As exportações de produtos agrícolas cresceram a uma taxa de 6,7%, no período 1951–2000, sendo de 9,5% a taxa do total das exportações. No período 1970–2000, as taxas corresponderam, respectivamente, a 5,8% para a agricultura e a 8,8% para o total (IBGE, 2004).
No ano 2000, os produtos que apresentaram maior índice de contaminação por agrotóxicos foram tomate, alface e morango, sendo os principais afetados por isso o agricultor e também o consumidor. Os produtos, sobre tudo o milho e a soja, tiveram um grande destaque na produção, tudo graças ao poder das máquinas e do pacote tecnológico.
O que marca bastante a década de 90 é a mecanização, a redução das taxas de juros dos insumos, fertilizantes importados, tudo isso para ser utilizado cada vez mais o pacote tecnológico, portanto foi esse pacote tecnológico a chave da revolução verde.
Já no ano de 2010, conforme a Agência Nacional de Segurança Sanitária, a ANVISA, detectaram-se vários produtos alimentícios vegetais com elevado número de agrotóxico, citarei aqui alguns, que foi mais espantoso, são vegetais que fazem parte da mesa de muitos brasileiros, que é de certa forma surpreendente o nível de agroquímico detectado, em primeiro lugar está o pimentão com 91,8%, segundo lugar está o morango com 63,4%, em terceiro lugar vem o pepino com nível de 57,4%, já o que ficou ao nível totalmente regularizado dos vegetais analisados foi unicamente a batata. Ainda segundo a ANVISA, foi encontrado alto número de agrotóxicos, e também alguns que já são proibidos.
Contudo, deixam claro que essa tecnologia não tem sido um progresso para a humanidade. Em meio ao pacote tecnológico, milhares de pessoas passam fome no mundo. Antes da quantidade, tem que ser preservada a qualidade, preserva a saúde da humanidade.
VÍDEO DOCUMENTÁRIO O VENENO ESTÁ NA MESA
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